QUEM SÃO OS 144 MIL ESCOLHIDOS?
Que diz a
Bíblia sobre os 144 mil?
Os israelitas não aceitaram o Messias porque
esperavam um libertador político, que os
defendesse segundo as políticas tradicionais
de todas as nações. Tendo o Messias vindo
com uma proposta muito diferente da que eles
esperavam, não O
aceitaram e rejeitaram a mensagem
messiânica. Contudo, houve um grupo de 144
mil, eleito entre as doze tribos de Israel,
ao qual a Bíblia denomina: "As Primícias". A
Bíblia fala de dois grupos de israelitas
naturais: O primeiro (primícias), e o
derradeiro (remanescentes), e fala da
Igreja; o Israel espiritual.
Neste estudo nós
veremos como segue cada um destes grupos
dentro da ordem bíblica, e como eles foram e
serão salvos dentro dos tempos estabelecidos
por Deus. Os judeus e israelitas tiveram o
seu tempo separado, depois veio o tempo dos
gentios, e por fim, o remanescente de Israel
reaparece novamente no cenário profético,
pouco antes do retorno do Messias.
(Sofonias 3.13).
Na opinião de muitos estudiosos, o texto
acima está falando dos gentios salvos e
incorporados à igreja, e não da nação de
Israel. Ora, a igreja não é remanescente de
Israel, e sim, uma grande multidão chamada
dentre todas as nações e após a seleção dos
144 mil. (Apocalipse 7:4,9).
Quem são as
primícias?
Primícias: são
os primeiros frutos da terra:
(Deuteronômio
26.10).
Os primeiros
frutos das colheitas em Israel eram chamados
de primícias.
(Êxodo 23.19).
Espiritualmente, os 144 mil
também são chamados de primícias, ou seja,
os primeiros frutos do evangelho. "Estes
foram comprados dentre os homens para serem
as primícias para Deus e para o Cordeiro"
(Apocalipse
14.4). É contraditório dizer que
os 144 mil serão escolhidos no fim dos
tempos, quando a Bíblia diz que este grupo é
as primícias e foram escolhidos antes dos
gentios. "Segundo a sua vontade, ele nos
gerou pela palavra da verdade, para que
fôssemos como primícias das suas criaturas"
(Tiago 1:18).
A quem Tiago chama de primícias? Os gentios
ou os israelitas? A carta de Tiago foi
destinada às doze tribos dispersas,
portanto, aos filhos naturais de Israel, e
não à Igreja dos gentios, ou Israel
espiritual. "Tiago, servo de Deus, e do
Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que
andam dispersas, saúde"
(Tiago 1:1).
Quem é o
remanescente de Israel?
Remanescente: são os
restantes, sobra em alguma ocasião. Por
exemplo: Ficou um remanescente da Igreja
quando esta fugiu para o deserto. "E o
dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer
guerra ao remanescente da sua semente, os
que guardam os mandamentos de Deus, e têm o
testemunho de Jesus Cristo"
(Apocalipse
12:17). Nos dias de Jeroboão,
aqueles que restaram com vida dentre sua
família foram chamados de remanescentes da
casa de Jeroboão.
(I
Reis 14.10).
Quanto ao
remanescente de Israel, mencionados nas
profecias para o tempo do fim, estão na
ordem inversa dos 144 mil, e serão
agraciados com a misericórdia de Deus nos
últimos dias. "Também Isaías exclama
acerca de Israel: Ainda que o número dos
filhos de Israel seja como a areia do mar, o
remanescente é que será salvo"
(Romanos 9.27).
Pensa-se,
erroneamente, que Paulo fala da igreja neste
capítulo. Pelo contrário, o apóstolo
menciona os israelitas naturais, dos quais,
ele mesmo era descendente.
(Romanos 9.3,4).
Jesus enviou os Seus doze discípulos e lhes
ordenou que não fossem aos gentios, nem às
cidades de samaritanos; mas que fossem antes
às ovelhas perdidas da casa de Israel.
(Mateus 10:5-7).
Por conta disso, os israelitas salvos
naquela ocasião foram chamados de primícias
em várias passagens bíblicas.
ü
São
primícias: (Apocalipse 14:4). Primícias
porque foram os primeiros a receber a
mensagem do evangelho.
(Mateus 10:5-7).
ü
Foram
selados antes da grande multidão:
(Apocalipse
7:4-7).
ü
Eram
israelitas naturais das doze tribos
dispersas: (Apocalipse 7:4). A diferença
entre os 144 mil e a igreja gentílica é
vista em Apocalipse 7 v 9, onde aparece a
grande multidão sendo chamada depois da
seleção dos 144 mil.
ü Outro
exemplo é dado em Apocalipse 14 onde os 144
mil são considerados virgens. Esta é uma
característica do provo hebraico, por não se
contaminarem com outras religiões, ou seja,
a religião de berço os distingue da grande
multidão oriunda das mais diversas religiões
das nações politeístas.
(Apocalipse
14.4).
Paulo escreve aos romanos
acerca do evangelho e dá testemunho que os
judeus estavam em primeiro lugar no plano de
salvação. "Porque não me envergonho do
evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus
para salvação de todo aquele que crê;
primeiro dos judeus, e depois dos gentios"
(Romanos 1:16).
Colocar os 144 mil por último no plano de
salvação é dizer o que a Bíblia não diz.
Os
judeus eram os primeiros em tudo, mas por
terem rejeitado o Messias, o reino lhes fora
tirado entregue ao
pequeno rebanho. "O reino de Deus vos será
tirado; disse Jesus, e será dado a uma nação
que dê os seus frutos"
(Mateus 21:
43,45).
A igreja formou-se de dois povos, o pequeno
rebanho formado pelos israelitas, e os
gentios provenientes de todas as nações. "Não temas, ó pequeno rebanho! porque a
vosso Pai agradou dar-vos o reino".
(Lucas 12.32).
Mais tarde, a igreja dos (gentios) foi
juntada ao pequeno rebanho (israelitas)
formando um só rebanho e um só corpo. "Ainda tenho outras ovelhas que não são
deste aprisco; também me convém agregar
estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá
um rebanho e um Pastor"
(João 10:16).
Destes dois povos, a saber, judeus e
gentios, Jesus formou a Igreja,
constituindo-a uma nação espiritual. "[...] o qual de ambos os povos fez um; e,
derrubando a parede de separação que estava
no meio" (Efésios 2.14).
Os 144 mil foram
comprados das doze tribos de Israel, e a
grande multidão compõe-se de salvos de todas
as nações depois deles. Isto confirma os
textos acima, pois primeiro foi dada a
oportunidade para Israel.
(Romanos 1:16),
assim, os
144 mil também foram escolhidos antes da
grande multidão das nações. "E
ouvi o número dos selados, e eram cento e
quarenta e quatro mil selados, de todas as
tribos dos filhos de Israel"
(Apocalipse
7:4).
Notem que depois de selados os 144
mil, João viu uma grande multidão, de todas
as nações e tribos e línguas.
(Apocalipse 7.9).
Portanto, isso confirma que primeiro foram
escolhidos os 144 mil (as primícias) e
depois os gentios. Paulo também declara que
primeiro foi pregado o evangelho aos judeus,
e depois eles partiram para os gentios. "[...] O vosso sangue seja sobre a vossa
cabeça; eu estou limpo, e desde agora parto
para os gentios"
(Atos 18:6).
Mas Paulo também afirma que nem
todos os israelitas rejeitaram o evangelho.
Segundo ele, houve um grupo eleito, e os
outros foram endurecidos. "Pois quê? O
que Israel buscava não o alcançou; mas os
eleitos o alcançaram, e os outros foram
endurecidos"
(Romanos 11:7).
Estes que foram endurecidos é o remanescente
de Israel, que permanecerá endurecido até o
fim, mas na volta de Jesus, alcançará
misericórdia e se converterá ao Messias.
"Assim, pois, também agora neste tempo ficou
um remanescente, segundo a eleição da graça"
(Romanos 11:5).
1) 144 mil: As primícias:
E olhei, e eis que
estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele cento e
quarenta e quatro mil [...] Estes são os que dentre os
homens foram comprados como primícias para Deus e para o
Cordeiro. (Apocalipse
14:1-4).
Tiago [...] às
doze tribos de Israel que andam dispersas Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da
verdade, para que fôssemos como primícias das suas
criaturas.
Tiago
1:1,18.
2) A Igreja: Gentios salvos pelo
evangelho:
Lembrai-vos de
que éreis gentios na carne, e chamados incircuncisão pelos
que na carne se chamam circuncisão feita pela mão dos
homens; Que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da
comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa,
não tendo esperança, sem Deus no mundo Porque por ele ambos
temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.
Efésios
2: 11,12,18
3) Remanescente de Israel: Os derradeiros frutos:
Agora vim, para
fazer-te entender o que há de suceder ao teu povo (Israel)
nos derradeiros dias; pois a visão se refere a dias ainda
distantes. Daniel
10.14. E assim todo o Israel será salvo, como está
escrito: De Sião virá o Libertador, E desviará de Jacó as
impiedades. Romanos
11:26.
"Pois
há últimos que serão primeiros, e primeiros
que serão últimos"
(Lucas
13.30). Prezado leitor, você se
recorda a respeito de quem Jesus proferiu a
frase acima? Bem, Jesus proferiu estas
palavras referindo-Se, aos israelitas que O
rejeitaram naquele tempo, os primeiros a
receberem a mensagem Messiânica, mas serão
os últimos a reconhecerem Jesus como o
Messias, e a Igreja dos gentios, que foram
os últimos chamados ao evangelho, serão os
primeiros no Reino Messiânico. "Muitos
virão do oriente e do ocidente, do norte e
do sul, e reclinar-se-ão à mesa no reino de
Deus"
(Lucas 13.29).
Cumpriram-se as setenta semanas?
A profecia diz que
70 semanas estavam destinadas ao povo de
Daniel, ou seja, aos israelitas, e na última
semana, o Messias firmaria uma aliança com
eles.
(Daniel 9:24).
"E ele firmará aliança com muitos por uma
semana..."
(Daniel 9:27).
Os gentios queriam também receber as bênçãos
de Jesus naquele tempo. Isto ficou evidente
na triste cena de uma mulher cananéia, que
saíra ao Seu encontro clamando: "Senhor,
Filho de Davi, tem misericórdia de mim, mas
Cristo disse: Eu não fui enviado senão às
ovelhas perdidas da casa de Israel. Devido à
insistência dela, Cristo respondeu: "Não
é lícito pegar no pão dos filhos e deitá-lo
aos cachorrinhos"
(Mateus
15:24-26).
Quando terminou o tempo
destinado aos judeus, os discípulos partiram
para os gentios. "Mas Paulo e Barnabé,
usando de ousadia, disseram: [...]eis que
agora vamos para os gentios;
(Atos 13:46).
Jesus diz ainda que Jerusalém seria pisada
pelas nações gentílicas até se que se
completasse o tempo dos gentios.
(Mateus 23:37-39).
Conforme lemos, encerrou-se o tempo dos
judeus assim que os 144 mil foram
escolhidos, e então abriu-se a porta para os
gentios de todas as nações.
(Lucas 21:24).
É importante salientar que
completando o tempo dos gentios, Deus
restaurará novamente o reino a Israel, com
também está escrito.
(Atos 1.6-8).
Os discípulos esperavam, assim como os
judeus, que Jesus fosse restaurar o reino de
Israel naqueles dias, por isso fizeram esta
pergunta. Jesus não disse que o reino de
Israel não seria restaurado, como dizem as
religiões, mas disse que isto só vai
acontecer no tempo determinado por Deus. (Não vos pertence saber os tempos ou as
estações que o Pai estabeleceu pelo seu
próprio poder). Ora, de acordo com as
palavras de Jesus, há um tempo determinado
por Deus para que o reino de Israel seja
restaurado, mas este tempo pertence a Deus e
não a nós.
Mas Bíblia diz que Deus não
rejeitou Israel para sempre.
(Romanos
11.1,2).
Tanto é que no dia de pentecostes se
converteram quase três mil almas de judeus
que viviam dispersos entre muitas nações.
(Atos 2.5).
"[...] tanto judeus como prosélitos"
(verso 10).
Que se cumpriu
no pentecostes?
As palavras dos apóstolos nos levam a outro
contexto; os últimos dias: "O sol se
converterá em trevas, e a lua em sangue,
antes que venha o grande e glorioso dia do
Senhor, e acontecerá que todo aquele que
invocar o nome do Senhor será salvo"
(Atos 2.20,21).
A promessa de
Deus é derramar o Espírito sobre toda carne.
Isto é, no dia de pentecostes, esta promessa
se cumpriu na igreja, ou seja, os primeiros
frutos do evangelho (israelitas
convertidos), mas a promessa era para todos
os chamados por Deus. "Porque a promessa
vos pertence a vós, a vossos filhos, e a
todos os que estão longe: a quantos o Senhor
nosso Deus chamar"
(Atos 2.39).
Sendo assim, nos
últimos dias este milagre acontecerá também
com o remanescente da casa de Israel.
(Joel
2:1). Deus derramará novamente o
Espírito sobre o remanescente de Israel nos
últimos dias antes da volta de Jesus. "[...] depois derramarei o meu Espírito
sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas
filhas profetizarão, os vossos velhos terão
sonhos, os vossos jovens terão visões"
(Joel
2.28).
No início do evangelho,
Deus enviou o Espírito Santo para guiar a
Igreja no caminho da verdade, e prometeu
derramar este poder sobre toda carne que
invocar o nome de Jesus como o Messias. Após
a conversão dos 144 mil escolhidos de todas
as tribos de Israel, este dom foi também
derramado entre os convertidos dentre os
povos gentios.
(Atos 10:45).
Nos últimos
dias, o mesmo sinal se repetirá com o
remanescente de Israel, e, naquele dia,
entre os sobreviventes do Armagedom, todo
aquele que invocar o nome do Senhor
receberão este poder, como está escrito: "[...]
porque no
monte Sião e em Jerusalém haverá livramento,
assim como disse o Senhor, e entre os
sobreviventes, aqueles que o Senhor chamar"
(Joel
2:32).
Cumprindo-se, portanto, o
tempo exclusivo aos filhos de Israel, os
discípulos partiram para os gentios.
(Atos 11:1;
Atos 14.27). Após os 144 mil, os
gentios também receberam a mensagem do
evangelho. "Simão relatou como
primeiramente Deus visitou os gentios, para
tomar deles um povo para o seu nome"
(Atos 15.14;
28.28).
Israel foi endurecido e a
porta da graça se fechou para eles até que a
plenitude dos gentios haja entrado. "[...] o endurecimento veio em parte sobre
Israel, até que a plenitude dos gentios haja
entrado" (Romanos 11:25). Na volta de
Jesus remanescente de Israel se converterá a
Ele e Deus os aceitará novamente como nação
sacerdotal. "Porque, se a sua rejeição é
a reconciliação do mundo, qual será a sua
admissão, senão a vida dentre os mortos?"
(Romanos 11:15).
Mas esta
conversão já não será pelo evangelho, pois,
quanto a isto, eles permanecerão endurecidos
até o fim. "Assim que, quanto ao
evangelho, são inimigos por causa de vós;
mas, quanto à eleição, amados por causa dos
pais" (Romanos
11.28). Esta reaproximação entre
judeus e o Messias será em função do
Armagedom. Eles serão novamente enxertado em
sua própria oliveira: "E também eles, se
não permanecerem na incredulidade, serão
enxertados; porque poderoso é Deus para os
tornar a enxertar"
(Romanos 11:23).
É importante
lembrar que esta salvação concedida aos
judeus não lhes garantirá a vida eterna. "E se a sua queda é a riqueza do mundo, e a
sua diminuição a riqueza dos gentios, quanto
mais a sua plenitude!"
(Romanos 11.12).
Eles apenas entrarão para o milênio como a
principal nação dos sobreviventes à batalha
do Armagedom. Por causa deste povo
escolhido, disse Jesus, aqueles dias serão
abreviados, para que eles sobrevivam em
corpo carnal, e a vida humana não seja
extinta de cima da terra. "E, se aqueles
dias não fossem abreviados, nenhuma carne se
salvaria; mas por causa dos escolhidos serão
abreviados aqueles dias"
(Mateus 24:22)
Por ter rejeitado Jesus como
o Messias prometido, Jerusalém será oprimida
até o fim. "Eis que eu farei de Jerusalém
um copo de tremor para todos os povos em
redor, e também para Judá, durante o cerco
contra Jerusalém"
(Zacarias 12:2).
Na opressão inimiga, eles clamarão pela
misericórdia de Yahweh, e, neste momento,
diz a Bíblia, Deus derramará o Espírito
sobre eles e chorarão ao reconhecer Jesus a
quem rejeitaram como Messias.
(Zacarias
12.9,10).
"Porque,
eis que naqueles dias, e naquele tempo, em
que removerei o cativeiro de Judá e de
Jerusalém, Congregarei todas as nações, e as
farei descer ao vale de Jeosafá; e ali com
elas entrarei em juízo, por causa do meu
povo, e da minha herança, Israel, a quem
elas espalharam entre as nações e repartiram
a minha terra"
(Joel 3:1,2).
No milênio Israel
servirá ao Senhor e habitarão a terra como
sacerdotes e ensinarão as leis de Deus para
todos os povos. "Mas nos últimos dias
acontecerá que o monte da casa do SENHOR
será estabelecido no cume dos montes, e se
elevará sobre os outeiros, e a ele afluirão
os povos. E irão muitas nações, e dirão:
Vinde, e subamos ao monte do Senhor, e à
casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os
seus caminhos, e andemos pelas suas veredas;
porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a
palavra do Senhor"
(Miquéias
4:1,2).
"E assim todo o Israel
será salvo, como está escrito: De Sião virá
o Libertador, E desviará de Jacó as
impiedades"
(Romanos 11.26).
O reino de Cristo e a restauração de Israel
Preservar a semente humana
sobre a terra, no milênio, não é apenas uma
promessa de Deus; muito mais que uma
promessa, o Criador firmou um concerto com
toda carne sobrevivente ao dilúvio nos dias
de Noé, dizendo que não haveria mais dilúvio para
destruir a Terra, nem tornaria a destruir
todo vivente como aconteceu naquele tempo.
"E eu convosco estabeleço a minha
aliança, que não será mais destruída toda a
carne [...] (Gênesis 9.11).
O texto em apreço
não contempla somente o dilúvio como agente
de destruição a ser evitado. Deus promete
não mais amaldiçoar a Terra com uma
destruição total, seja como for, pelo
dilúvio, pelo fogo ou qualquer outro meio.
"[...] Não tornarei mais a amaldiçoar a
terra por causa do homem [...]
(Gênesis 8.21).
A crença que defende a Terra
vazia pelo espaço de mil anos entra em
constrangedora contradição com os textos
examinados acima. A promessa de Deus vai um
pouco além, isto é, enquanto a Terra
existir, existirá sementeira sobre ela, e
gente para lavrá-la em todas as estações de
ano em ano. "[...] nem tornarei mais a ferir todo o
vivente, como fiz. Enquanto a terra durar,
sementeira e sega, e frio e calor, e verão e
inverno, e dia e noite, não cessarão"
(Gênesis
8.21,22).
A promessa de Deus é retirar
a maldição que acomete a humanidade e
estabelecer a paz sobre a face de toda a
terra. "Mas os mansos herdarão a terra, e
se deleitarão na abundância de paz"
(Salmos 37.11).
Veja também: "Eis que reinará um rei com
justiça, e com retidão governarão
príncipes... O meu povo habitará em morada
de paz, em moradas bem seguras, e em lugares
quietos de descanso [...] Porque o Senhor é
o nosso juiz; o Senhor é nosso legislador; o
Senhor é o nosso rei; ele nos salvará[...] E
morador nenhum dirá: Enfermo estou; o povo
que nela habitar será perdoado da sua
iniqüidade" (Isaías
32.1,18;33.22,24).
Quem será
levado e quem será deixado?
A volta de Jesus, segundo
Suas próprias Palavras, será semelhante aos
dias de Noé, em que os ímpios foram levados
à destruição, e os justos foram deixados em
vida, assim será também na vinda do Filho do
Homem. "E assim como foi nos dias de Noé,
assim será também a vinda do Filho do homem"
(Mateus 24.37).
Se nos dias do dilúvio, os justos
permaneceram sobre a terra, e os ímpios
foram levados pelas águas do dilúvio, da
mesma forma deve acontecer nos dias do
retorno do Messias. "[...] até ao dia em
que Noé entrou na arca. E não o perceberam,
até que veio o dilúvio, e os levou a todos,
assim será também a vinda do Filho do homem"
(Mateus
24.38,39).
Quem foi levado nos
dias de Noé? Não é necessário responder a
esta pergunta, porque ela já foi esclarecida
por Jesus
no texto de Mateus: "até que veio o
dilúvio, e os levou a todos", assim será
também na vinda de Jesus. "[..] estando
dois no campo, será levado um, e deixado o
outro" (Mateus
24.40).
As palavras de Jesus
confirmam as profecias e as promessas de
Deus em preservar os justo sobre a terra,
como afirma o sábio Salomão: Os justos
habitarão a terra, e os íntegros
permanecerão nela.
(Provérbios
2.21). Por outro lado, os ímpios,
serão retirados da terra, como diz a
profecia: "Mas os ímpios serão arrancados
da terra, e os aleivosos serão dela
exterminados"
(Provérbios 2.22).
Davi também
profetiza a eliminação dos malfeitores e a
permanência dos justos sobre a Terra. Porque
os malfeitores serão desarraigados da terra;
disse o salmista.
(Salmos 37.9).
Isto é verdade, porém, precisamos saber como
estas coisas se sucederão neste processo.
Davi diz ainda: "mas aqueles que esperam
no Senhor herdarão a terra"
(Salmos 37.9).
Em outro versículo o salmista profetiza a
permanência para sempre dos justos sobre a
terra. "Os justos herdarão a terra e
habitarão nela para sempre"
(Salmos 37.29).
Bem, que os
justos permanecerão na terra não temos
dúvidas, e que os ímpios serão arrancado da
terra, isto também não podemos negar, porque
são fartos os textos bíblicos que respaldam
esta realidade.
Como acontecerão estas
coisas?
A vinda de Cristo é o início dos juízos de
Deus sobre as nações que não servem a Deus.
O livro do Apocalipse esclarece que a terra
não será destruída, e sim, os homens que
agora a destroem. Naquele tempo, como diz a
profecia do Apocalipse, será o dia da ira de
Deus, as nações entrarão em guerra contra o
Messias, todos os santos mortos, desde os
profetas até os remidos pelo nome de Jesus,
ressuscitarão, e Jesus lhes dará galardão.
"[...] E o tempo de destruíres os que
destroem a terra"
(Apocalipse
11.18). A profecia é muito clara.
Ao contrário do que se pregam, a terra não
será destruída, e sim, os homens que a
destroem. Desta forma as promessas de Deus
serão cumpridas, e a vida na terra será
preservada.
Mas como
acontecerão estas coisas? Serão exterminados
os ímpios da face da terra ou restarão
sobreviventes das nações durante o milênio?
Aqui está o ponto interrogativo da maioria
dos estudiosos da Bíblia. Comumente se prega
que a volta de Jesus é o fim de todas as
coisas. De acordo com este entendimento,
Jesus volta, leva os santos para o Céu,
destrói os ímpios e entrega a terra ao
domínio de Satanás. Onde está escrito isto?
Seria isso mesmo? Não! A vinda do Messias
será apenas o início dos mil anos e muitas
coisas acontecerão durante este período. De
fato a Bíblia diz que os ímpios serão
exterminados, isto é bíblico e ninguém pode
negar, mas não de uma só vez. Haverá um
tempo de mil anos para a erradicação do mal
de cima da terra. É um processo onde
primeiro será estabelecido o reino
messiânico para julgar as nações. Vejamos
como estas coisas acontecerão cada uma em
sua ordem a partir da volta do Messias e a
ressurreição dos santos: "Mas cada um por
sua ordem: Cristo as primícias, depois os
que são de Cristo, na sua vinda"
(1Coríntios
15.23).
É importante lembrar que somente os santos
ressuscitarão na vinda do Messias: "Mas
os outros mortos não reviveram, até que os
mil anos se acabaram. Esta é a primeira
ressurreição"
(Apocalipse 20.5). Na vinda de
Jesus, os santos de todos os tempos
ressuscitarão, e subirão ao Seu encontro nas
nuvens, e com Ele descerão sobre o Monte das
Oliveiras: "E naquele dia estarão os seus
pés sobre o monte das Oliveiras [...]"
(Zacarias 14.4).
Vamos voltar um pouco ao assunto do dilúvio.
De acordo com as Palavras de Jesus, Sua
vinda será semelhante aos dias de Noé. O
juízo de Deus no dilúvio durou 150 dias,
assim será também a volta do Filho de Deus.
Haverá um período de mil anos entre a
primeira e segunda ressurreição, e durante
este tempo, Jesus reinará e julgará as
nações sobre a Terra, e os santos reinarão
juntamente com Ele.
Em relação ao
fim, disse o apóstolo: "Depois virá o fim,
quando tiver entregado o reino a Deus, ao
Pai, e quando houver aniquilado todo o
império, e toda a potestade e força"
(1Coríntios
15.24). Paulo é categórico,
convém que o Cristo reine até que todos seus
inimigos sejam colocados debaixo de Seus
pés. É necessário que Ele pise o lagar da
ira de Deus, como está escrito: "[...] e
ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do
furor e da ira do Deus Todo-Poderoso"
(Apocalipse
19.15).
O profeta Malaquias
anuncia acontecimento semelhante para o
grande Dia de Deus: "E pisareis os
ímpios, porque se farão cinza debaixo das
plantas de vossos pés"
(Malaquias 4.3).
Prezado leitor, analise
cuidadosamente este texto de Malaquias e
julgue. Quem são estes que pisarão os
ímpios, como diz o profeta, se a Terra
estiver vazia após a vinda do Messias?
Considere que o profeta fala do Dia de Deus.
Ele fala do dia da volta de Jesus e dos
juízos de Deus contra as nações. "Pois eis
que aquele dia vem ardendo como fornalha;
todos os soberbos, e todos os que cometem
impiedade, serão como restolho; e o dia que
está para vir os abrasará, diz o Senhor dos
exércitos, de sorte que não lhes deixará nem
raiz nem ramo" (Malaquias 4.1).
A profecia de Malaquias são
palavras esclarecedoras. Deus executará Sua
Palavra de sorte que não restará nem raiz
nem ramos do pecado sobre a Terra, mas o Dia
de Deus não é um dia de 24 horas, e sim um
espaço de mil anos, estendidos desde a volta
de Jesus até a erradicação do pecado para
sempre. Daí as razões de Paulo dizer: "Mas convém que Ele reine
até que haja posto a todos os inimigos
debaixo de seus pés"
(1Coríntios
15.25). Como vimos, Cristo volta,
ressuscita os santos, dá-lhes o reino como
galardão, e domina sobre as nações. "E vi
tronos; e assentaram-se sobre eles, e
foi-lhes dado o poder de julgar; [...] e
viveram, e reinaram com Cristo durante mil
anos" (Apocalipse 20.4).
Os mil anos será
um período de profundas transformações em
toda Terra. Na primeira vinda de Jesus, os
inimigos logo tentaram destruí-Lo. "[...]
enviou-lhes seu filho, dizendo: Terão
respeito a meu filho"
(Mateus 21.37).
Satanás quis tomar o reino de Jesus porque
sabia que seu tempo neste mundo está
próximo. Vendo o filho herdeiro do reino;
disseram: "vamos matá-Lo e a herança será
nossa"
(Mateus 21.38).
Mas Jesus
ressuscitou e venceu a morte e voltará com
poder e grande glória para reger as nações.
"E da sua boca saía uma aguda espada,
para ferir com ela as nações; e ele as
regerá com vara de ferro [...]"
(Apocalipse
19.15). Reger com vara de ferro é
um sinal de que haverão nações pecadoras
durante os mil anos. A morte foi a primeira
maldição a abater-se sobre os viventes no
Éden, e será o último inimigo vencido pelo
Cordeiro ao final do milênio. [...] o
último inimigo que há de ser aniquilado é a
morte" (1Coríntios 15.26).
Certas profecias da Bíblia
deixam pessoas incrédulas quanto ao milênio
devido ao alto grau de complexidade em seus
enunciados, porém, uma abordagem mais
aprofundada sobre o contexto destas
profecias deixará claro o sentido literal em
que elas foram escritas. Zacarias, por
exemplo, profetiza até o nome da cidade
afetada pelos efeitos do terremoto provocado
pelo retorno de Cristo sobre o Monte das
Oliveiras. "[...] e o monte das Oliveiras
será fendido pelo meio [...] pois o vale dos
montes chegará até Azel [...] "
(Zacarias 14.5).
O Messias virá pessoal e poderosamente e
todos os santo estarão com Ele.
(Zacarias 14.5).
Moisés foi enviado ao Egito
como libertador do povo de Israel, o
Criador, pois, o envio naquela missão como
Deus. "[...] e tu lhe serás por Deus"
(Êxodo 4.16).
A missão de Moisés era de tamanha
importância que o Criador o enviou como
Deus. Afinal, ali Moisés era uma figura do
Messias, pois havia de libertar os
israelitas e conduzi-los à terra prometida.
Jesus virá como Rei dos reis e Senhor dos
senhores. "E no manto e na sua coxa tem
escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor
dos senhores.
(Apocalipse
19.16).
Zacarias diz ainda que naquele dia o Messias
será rei sobre toda a Terra: "E o Senhor
será rei sobre toda a terra; naquele dia um
será o Senhor, e um será o seu nome"
(Zacarias 14.9).
Finalmente Jerusalém se tornará uma cidade
de paz e prosperidade, os judeus se
converterão ao Messias e O servirão no Seu
reino. "E o Senhor será rei sobre toda a
terra; naquele dia um será o Senhor, e um
será o seu nome.
(Zacarias 14.9).
O que mais diz a Bíblia sobre o
fim? Haverá nações sobre a Terra durante os
mil anos? Sim, este é o principal motivo da
prisão de Satanás. O Diabo será preso para
não enganar as nações sobreviventes do armagedom que estarão habitando a terra
durante os mil anos.
(Apocalipse
20.1-3).
Após o milênio, Satanás será solto da prisão
e sairá a enganar os habitantes das nações
que estão sobre os quatro cantos da terra.
(Apocalipse 20.7,8).
A igreja participará no reino com Cristo e
regerão as nações com vara de ferro durante
os mil anos. "Mas o que tendes, retende-o
até que eu venha"; disse Jesus, "E ao que
vencer [...] eu lhe darei poder sobre as
nações. E com vara de ferro as regerá [...]"
(Apocalipse 2.25-27;
destaque nosso).
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